Foto de Jan Welters
Frenesi
No carinho das noites estreladas
Mítico para ser todo delírio
Na seara de vozes encantadas
Timbra singelo tom como colírio
A noite está de mãos deliciadas
Tão cúmplice de nós, em prata lírio
A perpetrar nas áreas mais sagradas
Onde o prazer invade quente e frio
Cálice borbulhante de cristais
A retinir os ais inquietamente
Por suspiros letárgicos, -demais-
No frenesi dos corpos mais demente
Radiante gosto, campos siderais
Numa boca enroscada em cada ventre
Miguel Eduardo Gonçalves
Na belíssima seara dos versos teus, "Frenesi" "perpetra" dentre sagrados meandros de borbulhantes "ais". LINDÍSSIMO!!! Bjs.
ResponderExcluirObrigado, Marilândia, por aqui o pensamento voa e como sente se reproduz...
ResponderExcluir