domingo, 6 de julho de 2014

XVI - ELIXIR


ELIXIR

Em noite que incandesce e apura o fato
Sob o vestido algo que algo que o adorna
E o faz sair de vez do anonimato
Pois frenesi do ânimo se torna

Maravilhado templo achado exato
Troféu não se demora e me suborna
Capricho que se afina em prol do ato
Em que a cintura vai depois retorna!

Por quão sutis instintos tu te achas
Aurora de uma saga de afazeres
Que ativa o sangue nosso, altera as marchas... 

Só permitindo assim que dos prazeres
Se criem novos dias que despachas
Reavivando a lua em teus arderes!


(Miguel Eduardo Gonçalves)










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